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quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Fábulas e contos

 O que são as fábulas?

O objetivo da fábula é fazer com que as crianças – e os adultos que contam as histórias – reflitam sobre valores da sociedade e outros julgamentos. A narrativa é curta e conta com figuras personificadas, geralmente animais com características humanas – como pensamentos e emoções. Seus defeitos e qualidades são apresentados no desenrolar da história, para que, ao final, ela transmita uma moral.


Fábulas famosas: “A cigarra e a formiga”, “A lebre e a tartaruga”, “João e o pé de feijão” e “Os três porquinhos”.


O que são lendas folclóricas?

A lenda do tipo folclórica é influenciada pela miscigenação do povo e é fruto da imaginação popular. Não significa, necessariamente, que é uma mentira, mas também não é uma verdade absoluta.


Lendas famosas: “Lobisomem”, “Boitatá”, “Cuca” e “Saci Pererê”.



quinta-feira, 12 de agosto de 2021

NÚMEROS NATURAIS

 Determinar múltiplos e divisores de um número natural

 

Múltiplos


Para determinar os múltiplos de um número, basta multiplicá-lo por 0, 1, 2, 3, 4, …


Múltiplos de 4:


4 × 0 = 0

4 × 1 = 4

4 × 2 = 8

4 × 3 = 12

4 × 4 = 16

4 × 5 = 20

4 × 6 = 24

4 × 7 = 28

Múltiplos de 4 = {0, 4, 8, 16, 20, 24, 28, …}


 


Notas importantes:


O conjunto dos múltiplos de um número natural é infinito.

O número 0 é múltiplo de qualquer número.

 


Divisores


Para determinar os divisores de um número podemos começar a dividi-lo por 1 até ele próprio e verificar em quais das divisões o resto foi 0.


 


Divisores de 10:


10 : 1 = 10 (resto 0)

10 : 2 = 5 (resto 0)

10 : 3 = 3 (resto 1)

10 : 4 = 2 (resto 2)

10 : 5 = 2 (resto 0)

10 : 6 = 1 (resto 4)

10 : 7 = 1 (resto 3)

10 : 8 = 1 (resto 2)

10 : 9 = 1 (resto 1)

10 : 10 = 1 (resto 0)

Divisores de 10 = {1, 2, 5, 10}


Também podemos encontrar alguns divisores de um número aplicando os critérios de divisibilidade, pois se um número é divisível por outro, significa que o segundo é divisor do primeiro.



10 é par, então é divisível por 2, então o número 2 é divisor de 10.


Notas importantes:


O conjunto dos divisores de um número natural é finito.

O número 1 é divisor de qualquer número.


Propriedades dos divisores

 

Num produto de números naturais, um divisor de um dos fatores também é divisor do produto.


15 × 4 = 60


3 é divisor de 15, então também é divisor de 60

2 é divisor de 4, então também é divisor de 44

 


Se um dado número natural divide outros dois, divide também as respetivas soma e diferença.


14 + 10 = 24   |   14 – 10 = 4


2 é divisor de 14 e de 10, então também é divisor de 24 e de 4

 

Numa divisão inteira, se um número divide o divisor e o resto, então também divide o dividendo.


14 : 10 = 1 (resto 4)


2 é divisor de 10 e de 4, então também é divisor de 14

 

Numa divisão inteira, se um número divide o dividendo e o divisor, então também divide o resto.


14 : 10 = 1 (resto 4)


2 é divisor de 14 e de 10, então também é divisor de 4

 

MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM E MÁXIMO DIVISOR COMUM 

 

Mínimo múltiplo comum (m.m.c.)

O mínimo múltiplo comum de dois números é, como o nome indica, o menor número que é múltiplo desses dois números (sem contar com o número 0).


Mínimo múltiplo comum de 4 e 10:


Múltiplos de 10 = {0, 10, 20, …}

Múltiplos de 4 = {0, 4, 8, 12, 16, 20, …}

 

M.m.c. (4, 10) = 20


Também é possível determinar o mínimo múltiplo comum de 3, 4 ou mais números da mesma forma.


quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Formação de Portugal

 A formação de Portugal está intimamente ligada às invasões árabes do séc. VIII. Os muçulmanos, liderados por Tarique, atravessaram o estreito de Gibraltar e ocuparam a maior parte da península Ibérica em nome de Alá e Maomé.


Os visigodos, que haviam instalado o reino visigodo durante as invasões bárbaras do séc. V, se refugiaram nas montanhas Astúrias e lá formaram quatro reinos cristãos, Leão, Castela, Navarra e Aragão, e iniciaram o movimento de expulsão árabe.


A disputa da península Ibérica por árabes e cristãos deu origem à Guerra de Reconquista e tomou feições religiosas, assumindo o caráter de Guerra Santa. As cruzadas cristãs contra os árabes islâmicos receberam apoio de vários nobres europeus.


Não podemos nos esquecer de que, na Idade Média, todo nobre era recompensado com um feudo pelos auxílios prestados.


Entre os nobres franceses, destacou-se Henrique, de Borgonha, que recebeu do rei Afonso VI, de Leão, a mão de uma princesa e um feudo: o Condado Portucalense.


Com a sua morte, o Condado passou para seu filho Afonso Henriques, que, em 1139, proclamou a independência em relação a Castela e Leão, centralizando o poder político em suas mãos. Isso significou que, no séc. XII, enquanto a Europa se subdividia em vários feudos, Portugal tornava-se uma monarquia nacional em torno de Afonso Henriques.



HISTÓRIA

Formação de Portugal

A formação de Portugal está intimamente ligada às invasões árabes do séc. VIII. Os muçulmanos, liderados por Tarique, atravessaram o estreito de Gibraltar e ocuparam a maior parte da península Ibérica em nome de Alá e Maomé.


Os visigodos, que haviam instalado o reino visigodo durante as invasões bárbaras do séc. V, se refugiaram nas montanhas Astúrias e lá formaram quatro reinos cristãos, Leão, Castela, Navarra e Aragão, e iniciaram o movimento de expulsão árabe.


A disputa da península Ibérica por árabes e cristãos deu origem à Guerra de Reconquista e tomou feições religiosas, assumindo o caráter de Guerra Santa. As cruzadas cristãs contra os árabes islâmicos receberam apoio de vários nobres europeus.


Não podemos nos esquecer de que, na Idade Média, todo nobre era recompensado com um feudo pelos auxílios prestados.


Entre os nobres franceses, destacou-se Henrique, de Borgonha, que recebeu do rei Afonso VI, de Leão, a mão de uma princesa e um feudo: o Condado Portucalense.


Mapa que explica a formação de Portugal

Com a sua morte, o Condado passou para seu filho Afonso Henriques, que, em 1139, proclamou a independência em relação a Castela e Leão, centralizando o poder político em suas mãos. Isso significou que, no séc. XII, enquanto a Europa se subdividia em vários feudos, Portugal tornava-se uma monarquia nacional em torno de Afonso Henriques.


Para unificar a nobreza portuguesa em torno de um objetivo comum, Afonso Henriques empreendeu uma guerra contra os invasores árabes ao sul de Portugal, em Algarves.


Enquanto isso, a Espanha, sob o comando geral de Castela, obtinha vitórias sobre os árabes. Em 1492, no mesmo ano em que Colombo chegou à América, o último reduto árabe, Granada, foi reconquistado.


A dinastia de Borgonha e a monarquia precoce de Portugal

A independência portuguesa, proclamada por D. Afonso Henriques em 1139 e reconhecida pela Espanha em 1143, deu origem à primeira dinastia portuguesa, a de Borgonha, que recebeu apoio da nobreza interessada em um poder centralizado para combater os árabes que controlavam a região de Algarves, de onde foram expulsos em 1249.


A monarquia nacional portuguesa foi consolidada no reinado de D. Dinis, que oficializou a língua portuguesa, fundou a Universidade de Lisboa (1290) e orientou a economia para atividades mercantis.


A atividade mercantil portuguesa foi também estimulada por conflitos externos que ocorriam por toda a Europa devido à superexploração dos servos, às constantes rivalidades entre os senhores feudais e à fome, que provocavam revoltas camponesas pelo interior europeu. A Guerra dos Cem Anos, no século XIV, dificultou ainda mais o comércio pelas estradas do interior.


Como alternativa, os mercadores italianos e flamengos passaram a utilizar o trajeto marítimo via Atlântico, ligando as cidades italianas às cidades do mar do Norte, e utilizavam como parada obrigatória os portos portugueses, o que fortalecia a burguesia mercantil, que, ligada à navegação, acabou por se tornar um dos mais importantes pontos de apoio do rei.


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