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terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Exercícios de Pronomes

 Questão 1

(PUC-SP) No trecho que a seguir transcrevemos, há vários pronomes.


"Com esta história eu vou me sensibilizar, e bem sei que cada dia é um dia roubado da morte. Eu não sou um intelectual, escrevo com o corpo. E o que escrevo é uma névoa úmida."


Identifique, nele, dois pronomes demonstrativos, um pronome pessoal do caso reto e um pronome pessoal do caso oblíquo.



Questão 2

(Mackenzie) A colocação do pronome oblíquo está incorreta em:


a) Para não aborrecê-lo, tive de sair.

b) Quando sentiu-se em dificuldade, pediu ajuda.

c) Não me submeterei aos seus caprichos.

d) Ele me olhou algum tempo comovido.

e) Não a vi quando entrou.



Questão 3

(PUC-MG) Encontramos pronome indefinido em:


a) "Muitas horas depois, ela ainda permanecia esperando o resultado."

b) "Foram amargos aqueles minutos, desde que resolveu abandoná-las."

c) "A nós, provavelmente, enganariam, pois nossa participação foi ativa."

d) "Havia necessidade de que tais ideias ficassem sepultadas."

e) "Sabíamos o que você deveria dizer-lhe ao chegar da festa."



Questão 4

(UFRJ) Numa das frases, está usado indevidamente um pronome de tratamento. Assinale-a:


a) Os Reitores das Universidades recebem o título de Vossa Magnificência.

b) Sua Excelência, o Senhor Ministro, não compareceu à reunião.

c) Senhor Deputado, peço a Vossa Excelência que conclua a sua oração.

d) Sua Eminência, o Papa Paulo VI, assistiu à solenidade.

e) Procurei o chefe da repartição, mas Sua Senhoria se recusou a ouvir as minhas explicações.



Questão 5

(PUC) Na frase: "Chegou Pedro, Maria e o seu filho dela", o pronome possessivo está reforçado para:


a) ênfase

b) elegância e estilo

c) figura de harmonia

d) clareza

e) n.d.a



Questão 6

(Fuvest) Assinale a alternativa onde o pronome pessoal está empregado corretamente:


a) Este é um problema para mim resolver.

b) Entre eu e tu não há mais nada.

c) A questão deve ser resolvida por eu e você.

d) Para mim, viajar de avião é um suplício.

e) Quando voltei a si, não sabia onde me encontrava.



Questão 7

(UFPR) Complete com os pronomes e indique a opção correta, dentre as indicadas abaixo:


1. De repente, deu-lhe um livro para _____ ler.

2. De repente, deu um livro para _____ .

3. Nada mais há entre _____ e você.

4. Sempre houve entendimentos entre _____ e ti.

5. José, espere vou _____ .


a) ele, mim, eu, eu, consigo

b) ela, eu, mim, eu, contigo

c) ela, mim, mim, mim, com você

d) ela, mim, eu, eu, consigo

e) ela, mim, eu, mim, contigo



Questão 8

(Mackenzie) Assinale a alternativa que apresenta erro de colocação pronominal:


a) Você não devia calar-se.

b) Não lhe darei qualquer informação.

c) O filho não o atendeu.

d) Se apresentar-lhe os pêsames, faço-o discretamente.

e) Ninguém quer aconselhá-lo.



Questão 9

(UFMA) Identifique a oração em que a palavra “certo” é pronome indefinido:


a) Certo perdeste o juízo.

b) Certo rapaz te procurou.

c) Escolheste o rapaz certo.

d) Marque o conceito certo.

e) Não deixe o certo pelo errado.



Questão 10

(ITA) O pronome pessoal oblíquo átono está bem colocado em um só dos períodos. Qual?


a) Isto me não diz respeito! respondeu-me ele, afetadamente.

b) Segundo deliberou-se na sessão, espero que todos apresentem-se na hora conveniente.

c) Me entenda! Lhe não disse isto!

d) O conselho que dão-nos os pais, levamo-los em conta mais tarde.

e) Amanhã contar-te-ei por que peripécias consegui não envolver-me.



Questão 11

(Unirio) Assinale o item que completa convenientemente as lacunas do trecho: A maxila e os dentes denotavam a decrepitude do burrinho; _____ , porém, estavam mais gastos que _____ .


a) esses, aquela

b) estes, aquela

c) estes, esses

d) aqueles, esta

e) estes, esses

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Substantivo - resumo

 O que é Substantivo?

Substantivo é uma classe de palavras que nomeia seres, objetos, fenômenos, lugares, qualidades, ações, dentre outros.


Tipos de Substantivos:

1. Substantivo Comum

Os substantivos comuns são as palavras que designam os seres da mesma espécie de forma genérica:


2. Substantivo Próprio

Os substantivos próprios, grafados em letra maiúscula, são palavras que particularizam seres, entidades, países, cidades, estados da mesma espécie.


3. Substantivo Simples

Os substantivos simples são formados por apenas uma palavra.


4. Substantivo Composto

Os substantivos compostos são formados por mais de uma palavra.


5. Substantivo Concreto

Os substantivos concretos designa as palavras reais, concretas, sejam elas pessoas, objetos, animais ou lugares.


6. Substantivo Abstrato

Os substantivos abstratos são aqueles relacionados aos sentimentos, estados, qualidades e ações.


7. Substantivo Primitivo

Os substantivos primitivos, como o próprio nome indica, são aqueles que não derivam de outras palavras.


8. Substantivo Derivado

Os substantivos derivados são aquelas palavras que derivam de outras.


9. Substantivo Coletivo

Os substantivos coletivos são aqueles que se referem a um conjunto de seres.


Número dos Substantivos:


Singular: palavra que designa uma única coisa, pessoa ou um grupo, por exemplo: bola, mulher.

Plural: palavra que designa várias coisas, pessoas ou grupos, por exemplo: bolas, mulheres.

Quer ficar craque neste assunto? Não deixe de ler outros textos relacionados com este tema:


Flexões de número dos substantivos

Regras do plural dos substantivos compostos

Singular e Plural

Grau dos Substantivos

De acordo com o grau dos substantivos, eles são classificados em aumentativo e diminutivo:


Aumentativo

Palavra que indica o aumento do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se em:


Analítico: substantivo acompanhado de um adjetivo que indica grandeza, por exemplo: casa grande.

Sintético: substantivo com acréscimo de um sufixo indicador de aumento, por exemplo: casarão.

Diminutivo

Palavra que indica a diminuição do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se em:


Analítico: substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez, por exemplo: casa pequena.

Sintético: substantivo com acréscimo de um sufixo indicador de diminuição, por exemplo: casinha

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Pronomes

 Pronome Pessoal

Os pronomes pessoais são aqueles que indicam a pessoa do discurso e são classificados em dois tipos:


1. Pronomes Pessoais do Caso Reto: exercem a função de sujeito.


2. Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo: substituem os substantivos e complementam os verbos.


Pronome Possessivo

Os pronomes possessivos são aqueles que transmitem a ideia de posse.


Pronome Demonstrativo

Os pronomes demonstrativos são utilizados para indicar a posição de algum elemento em relação à pessoa seja no discurso, no tempo ou no espaço.


Eles reúnem algumas palavras variáveis - em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural) - e as invariáveis.


Os pronomes demonstrativos variáveis são aqueles flexionados (em número ou gênero), ou seja, são os que sofrem alterações na sua forma. Por exemplo: esse, este, aquele, aquela, essa, esta.

Já os pronomes invariáveis são aqueles que não são flexionados, ou seja, que nunca sofrem alterações. Por exemplo: isso, isto, aquilo.


Pronome de Tratamento

Os pronomes de tratamento são termos respeitosos empregados normalmente em situações formais. Mas, como toda regra tem exceção, “você” é o único pronome de tratamento utilizado em situações informais.


Pronome Indefinido

Empregados na 3ª pessoa do discurso, o próprio nome já indica que os pronomes indefinidos substituem ou acompanham o substantivo de maneira vaga ou imprecisa.


Pronome Relativo

Os pronomes relativos se referem a um termo já dito anteriormente na oração, evitando sua repetição. Esses termos podem ser palavras variáveis e invariáveis: substantivo, adjetivo, pronome ou advérbio.


Pronome Interrogativo

Os pronomes interrogativos são palavras variáveis e invariáveis empregadas para formular perguntas diretas e indiretas.

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Pontilhismo Artes

 O “Pontilhismo” (do francês pointillisme) foi uma técnica de pintura criada na França em meados de 1880. Nela, a decomposição tonal é obtida a partir de pinceladas diminutas.


O Pontilhismo está centrado no modo como se produz a cor com o pincel, num modelo pictórico de natureza matemática no qual as cores são justapostas (e não mescladas).


Origem do movimento

As pesquisas científicas na área óptica marcaram este movimento, sobretudo as de Michel Eugène Chevreul (1786-1889). Ele publicou em 1839 um estudo acerca da lei das cores complementares intitulado “Da lei do contraste simultâneo das cores”.


Principais Características

Devemos ressaltar que o pontilhismo foi uma técnica desenvolvida a partir do movimento impressionista, sobretudo no que tange a aversão desses pela linha como delimitação.


A decomposição das cores e da luminosidade enquanto forma de criar dimensão e profundidade, bem como a preferência por realizar as pinturas ao ar livre a fim de captar a luz e cor, também são tributárias aquele movimento.


Contudo, o pontilhismo está mais focado no recorte geométrico ou na pesquisa científica da cor. O objetivo é de se obter tons mais luminosos que transmitam luz e calor.


Nas técnicas clássica de pintura, a delimitação das formas é obtida pelas linhas e as cores pela mistura das tintas.


Já no pontilhismo, a justaposição das cores primárias separadas por espaços brancos muito reduzidos acaba misturando imagens e cores.


Dessa maneira, é produzida uma terceira cor que vista à distância, permite que uma imagem pontilhada torne-se contínua ao se misturar nos olhos do observador que terá a impressão de um todo.


Portanto, o tom é decomposto a partir das cores primárias, as quais fazem surgir cores secundárias que constituem (delimitam) a forma dos objetos representados. Isso porque a alteração prismática da cor realça as impressões e tons.


Principais Artistas e Obras

Os artistas que mais se destacaram na arte do pontilhismo foram:


Paul Signac (1863-1935)

Pintor francês e um dos maiores representantes do pontilhismo. Produziu diversas obras das quais se destacam: “A Ponte De Asnieres” (1888) e “Entrada do Porto de Marselha” (1911).

Georges Seurat (1859-1891)

Pintor francês considerado um dos pioneiros do movimento pontilhista. É autor de “Tarde de domingo na ilha de Grande Jatte" (1884) e “O Circo” (1890-1891).


quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Quando Usar a Ênclise

 Quando Usar a Ênclise

Márcia Fernandes Escrito por Márcia Fernandes  Professora licenciada em Letras 

Ênclise é a colocação do pronome depois do verbo.


Existem mais dois tipos de posição: Próclise (pronome antes do verbo) e Mesóclise (pronome no meio do verbo).


Exemplos:


Telefonei-lhe na hora combinada. (Ênclise)

Ontem me disse que não viria. (Próclise)

Convidar-te-ia se quisesse. (Mesóclise)

Depois de ler este artigo você não terá mais dúvidas quanto ao uso de uma ou outra posição! Lembrando que a Ênclise somente é usada quando o uso da Próclise ou da Mesóclise não são possíveis:


Quando o verbo inicia a oração. Exemplo: Fez-me um favor. Só isso!

Com verbo no imperativo afirmativo. Exemplo: Quando eu avisar, retirem-no da sala.

Com verbo no infinitivo impessoal. Exemplo: Prometo amar-te.

Com verbo no gerúndio. Exemplo: Vive castigando-lhe sem motivos aparentes.

Depois de vírgula

Quando os verbos são antecedidos por advérbios, usamos a próclise. Todavia, se há vírgula depois do advérbio, deve ser usada a ênclise, uma vez que nesse caso o advérbio deixa de atrair o pronome.


Exemplos:


Ontem me deram a notícia.

Afinal, deram-me a notícia.

Quando não Usar

Com verbos no Futuro do Presente ou no Futuro do Pretérito - pois nesses casos deve ser usada apenas a mesóclise ou a próclise. Exemplo: Chamar-te-ei assim que puder.


Bem como nas situações em que se requer a próclise:


quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Como fazer uma boa redação - passo a passo

 Para fazer uma boa redação é muito importante que você elimine a ideia de que escrever é muito complicado.


Para começar, reflita sobre o tema da redação e tome nota de todas as ideias que vierem à cabeça. Escreva tudo o que se lembrar, sem se preocupar em colocar no papel de forma bem elaborada. Mais para frente, essas ideias serão organizadas.


Pense também numa citação ou num fato histórico que possa ser referenciado. Isso mostra que você tem conhecimentos gerais.


Depois de ter anotado tudo o que veio à cabeça, desenvolva as ideias iniciais. Assim, começam a surgir os primeiros parágrafos do que antes eram apenas ideias soltas.


No passo seguinte, estruture a sua redação pensando bem em como fará a introdução das ideias, o desenvolvimento dos seus argumentos, e a conclusão que proponha alguma solução.


Agora que grande parte do trabalho já está pronto, utilize conectivos e garanta que o seu texto é coeso e, principalmente coerente, convencendo assim o seu leitor.


Para finalizar, revise o que escreveu fazendo uma leitura atenta. Essa leitura permite corrigir pequenas falhas de desatenção que podem prejudicar o seu texto, por isso, ela é muito importante.


Passo a passo para fazer uma boa redação:


Reflita sobre o tema da redação

Desenvolva as ideias iniciais

Estruture a sua redação

Utilize conectivos e seja coerente

Revise o que escreveu

1. Reflita sobre o tema da redação

Reflita sobre o tema que está sendo proposto e faça um esboço, mesmo mental, sobre o que você sabe sobre o mesmo. Se tiver tempo, fazer um rascunho e enumerar as principais ideias, é uma boa maneira de começar.


Fazer perguntas e respondê-las é um exercício que pode ajudar você a montar um esquema.


Exemplo:


Vamos pensar no tema “O papel da sociedade no combate da violência nas escolas”:


O quê? Violência nas escolas.

Como ela acontece? Atritos entre alunos ou entre alunos, professores e funcionários.

Por que ela acontece? Falta de respeito, de limites etc.

Quando ou desde quando ela acontece? Cada vez há mais casos de violência nas escolas.

Onde ela acontece? Acontece dentro ou fora das escolas.

O que pode ser feito? A escola deve envolver a comunidade escolar para momentos de conscientização que incentivem o respeito pelas pessoas.

Desta forma, você delimita a sua abordagem e, com isso, é capaz de apresentar argumentos convincentes sobre os pontos que pretende expor no seu texto.


Além disso, essa organização permite que você não corra o risco de fugir do tema e consiga controlar melhor o seu tempo.


Aproveite para pensar em exemplos, dados históricos ou uma citação que estejam relacionados com o tema da redação. Utilize-os ao longo do seu texto e enriqueça-o.


Há uma coisa importante que é entender a diferença entre tema e assunto. O tema é uma abordagem que pode ser feita de um assunto. No exemplo acima, temos


Assunto: violência das escolas

Tema: o papel da sociedade no combate da violência nas escolas

Outros possíveis temas: formação dos professores para enfrentar a violência nas escolas, os fatores que levam os alunos a serem violentos na escola.


2. Desenvolva as ideias iniciais

Depois de ter organizado as suas ideias no passo anterior, o momento de escrever o seu texto se torna muito mais fácil.


Neste passo, o seu esboço mental, ou rascunho, começa a se transformar em parágrafos com ideias desenvolvidas. Acrescente os exemplos, os dados históricos ou a citação que conseguiu reunir. Todos eles são recursos que valorizam muito um texto, além do que dão mostras de que você tem conhecimentos.


Exemplo:


A violência nas escolas acontece entre alunos ou entre alunos, professores e funcionários. Esse problema tem sido cada vez mais frequente e, por isso, requer um olhar atento para as suas causas. A falta de limites dos estudantes no ambiente familiar é um delas.


As vítimas da violência escolar são atacadas muitas vezes na escola, mas também fora dela. Exemplo disso são as redes sociais, em que os agressores aproveitam-se para pressionar as vítimas e, com isso, deixá-las cada vez mais fragilizadas.


A escola deve envolver a comunidade para momentos de conscientização que incentivem o respeito pelas pessoas. Com essa iniciativa, talvez seja possível sensibilizar a população para a necessidade de assumir o compromisso em acabar com esse tipo de violência, que é um problema de cada um de nós.


3. Estruture a sua redação

A maior parte das redações que você escreve é dissertativa-argumentativa. Esse é o tipo de redação exigido no Enem.


A redação dissertativa-argumentativa é aquela em que você defende uma ideia através de argumentos. Na sua estrutura ela deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão.


1. A introdução é usada para contextualizar o leitor sobre o tema da redação, ou seja, após ler a introdução, o leitor saberá as ideias que serão abordadas no seu texto.


A introdução não precisa ser longa, afinal, você apenas deve deixar claro para o leitor as ideias, sem expor os seus argumentos.


2. O desenvolvimento é usado para você argumentar sobre cada uma das suas ideias. O ideal é apresentar dados que mostrem o seu conhecimento, pois essa é uma forma de convencer o leitor.


O desenvolvimento é a parte mais longa da redação, pois é nele que você defenderá as suas ideias com argumentos.


3. A conclusão é usada para apresentar ao leitor o que se pode concluir a partir das ideias que você expôs no desenvolvimento. Para tanto, você deve reunir as ideias e propor uma solução.


A conclusão não deve ser longa. Em média, ela costuma ter o mesmo número de parágrafos que a introdução contém.


4. Utilize conectivos e seja coerente

Uma boa redação precisa apresentar uma sequência lógica. Para isso, utilizamos conectivos a fim de garantir que as ideias não fiquem soltas e que o texto não seja um simples emaranhado de frases.


Assim, entretanto, dessa forma, mas são termos utilizados para oferecer ao texto uma maior ligação entre as frases e as ideias.


Além de apresentar uma sequência lógica, o seu texto tem que ser coerente, ou seja, não pode apresentar ideias que se contradigam. Se você for contraditório, não conseguirá defender suas ideias, e o seu texto será confuso e incoerente.


5. Revise o que escreveu

Para finalizar, releia o seu texto.


Isso é muito importante, porque com a leitura final você pode identificar erros de concordância, falta de pontuação, ou um deslize qualquer cometido por falta de atenção.


A revisão final dá a você a oportunidade de corrigir certos erros e, assim, não perder pontos na redação por descuidos.


Exemplos de redações prontas

Amostras de redações nota 1000 do Enem 2018 com o tema "Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet":


Redação de Mattheus Martins Wengenroth Cardoso


"O advento da internet possibilitou um avanço das formas de comunicação e permitiu um maior acesso à informação. No entanto, a venda de dados particulares de usuários se mostra um grande problema. Apesar dos esforços para coibir essa prática, o combate à manipulação de usuários por meio de controle de dados representa um enorme desafio. Pode-se dizer, então, que a negligência por parte do governo e a forte mentalidade individualista dos empresários são os principais responsáveis pelo quadro.


Em primeiro lugar, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a venda de dados pessoais e a manipulação do comportamento nas redes. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, grandes empresas sentem-se livres para invadir a privacidade dos usuários e vender informações pessoais para empresários que desejam direcionar suas propagandas. Dessa forma, a opinião dos consumidores é influenciada, e o direito à liberdade de escolha é ameaçado.


Outrossim, a busca pelo ganho pessoal acima de tudo também pode ser apontado como responsável pelo problema. De acordo com o pensamento marxista, priorizar o bem pessoal em detrimento do coletivo gera inúmeras dificuldades para a sociedade. Ao vender dados particulares e manipular o comportamento de usuários, empresas invadem a privacidade dos indivíduos e ferem importantes direitos da população em nome de interesse individuais. Desse modo, a união da sociedade é essencial para garantir o bem-estar coletivo e combater o controle de dados e a manipulação do comportamento no meio digital.


Infere-se, portanto, que assegurar a privacidade e a liberdade de escolha na internet é um grande desafio no Brasil. Sendo assim, o Governo Federal, como instância máxima de administração executiva, deve atuar em favor da população, através da criação de leis que proíbam a venda de dados dos usuários, a fim de que empresas que utilizam essa prática sejam punidas e a privacidade dos usuários seja assegurada. Além disso, a sociedade, como conjunto de indivíduos que compartilham valores culturais e sociais, deve atuar em conjunto e combater a manipulação e o controle de informações, por meio de boicotes e campanhas de mobilização, para que os empresários sintam-se pressionados pela população e sejam obrigados a abandonar a prática.


Afinal, conforme afirmou Rousseau: “a vontade geral deve emanar de todos para ser aplicada a todos”."


Redação de Luisa Sousa Lima Leite


"A Revolução Técnico-científico-informacional, iniciada na segunda metade do século XX, inaugurou inúmeros avanços no setor de informática e telecomunicações. Embora esse movimento de modernização tecnológica tenha sido fundamental para democratizar o acesso a ferramentas digitais e a participação nas redes sociais, tal processo foi acompanhado pela invasão da privacidade de usuários, em virtude do controle de dados efetuado por empresas de tecnologia. Tendo em vista que o uso de informações privadas de internautas pode induzi-los a adotar comportamentos intolerantes ou a aderir a posições políticas, é imprescindível buscar alternativas que inibam essa manipulação comportamental no Brasil.


A princípio, é necessário avaliar como o uso de dados pessoais por servidores de tecnologia contribui para fomentar condutas intolerantes nas redes sociais. Em consonância com a filósofa Hannah Arendt, pode-se considerar a diversidade como inerente à condição humana, de modo que os indivíduos deveriam estar habituados à convivência com o diferente. Todavia, a filtragem de informações efetivada pelas redes digitais inibe o contato do usuário com conteúdos que divergem dos seus pontos de vista, uma vez que os algoritmos utilizados favorecem publicações compatíveis com o perfil do internauta. Observam-se, por consequência, restrições ao debate e à confrontação de opiniões, que, por sua vez, favorecem a segmentação da comunidade virtual. Esse cenário dificulta o exercício da convivência com a diferença, conforme defendido por Arendt, o que reforça condutas intransigentes como a discriminação.



quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Valor semântico

 Valor semântico é o sentido atribuído às palavras mediante o seu contexto.


Muitas vezes, as mesmas palavras têm significados distintos. Vejamos os exemplos:


Tinha uma vizinha que era uma cobra!

O caseiro encontrou uma cobra no sítio.

A palavra cobra usada nos dois exemplos diferem no seu significado. No primeiro deles, a pessoa não está contente com a vizinha, que segundo ela é uma pessoa má, cuja convivência é difícil. No segundo, a palavra tem o sentido literal, ou seja, de um réptil.


No caso das preposições e das conjunções, a mesma palavra também pode assumir valores diferentes. É por isso que, embora algumas delas sejam mais frequentes em determinado tipo, o seu valor semântico somente pode ser verificado mediante a relação estabelecida em determinado contexto.


Valor semântico das preposições

Assunto: O livro trata de culinária.

Causa: Com a barba feita, conseguiu emprego.

Companhia: Se for para ir com você eu vou.

Conformidade: Entreguei tudo como ele pediu.

Distância: A poucos metros você encontra a padaria.

Finalidade: Cheguem cedo para não perdermos o ônibus.

Instrumento: Com o que você se machucou?

Lugar: Mudou-se para a Alemanha.

Matéria: Fiz bolo de chocolate.

Meio: Falei com ela por telefone.

Modo: Faz tudo com disposição.

Oposição: Agiu contra a minha vontade.

Origem: De onde você é?

Posse: Este livro é da biblioteca?

Tempo: Vou me aposentar por tempo de contribuição.

Saiba mais sobre o tema:


Preposição

Exercícios de preposição

Valor semântico das conjunções

Adição: Passeei e descansei.

Adversidade: Faço tudo e não vejo nada pronto.

Alternativa: Ora estudava, ora fingia que estudava.

Causa: Como estou doente, não vou à festa.

Comparação: Anda como a mãe.

Concessão: Vou à praia, e está chovendo.

Conclusão: Não dormiu em casa porque a cama está arrumada.

Condição: Se resolver ir, chame.

Conformidade: Faço tudo como ele quer.

Consequência: Você mexe-se, e eu atiro.

Explicação: Fica, pois ela vai precisar de ajuda.

Finalidade: Faço o bolo e levo na hora do Parabéns.

Proporção: Tanto mais faz, tanto menos é reconhecido.

Tempo: Quando o professor chegar, eu guardo o telefone


quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Fábulas e contos

 O que são as fábulas?

O objetivo da fábula é fazer com que as crianças – e os adultos que contam as histórias – reflitam sobre valores da sociedade e outros julgamentos. A narrativa é curta e conta com figuras personificadas, geralmente animais com características humanas – como pensamentos e emoções. Seus defeitos e qualidades são apresentados no desenrolar da história, para que, ao final, ela transmita uma moral.


Fábulas famosas: “A cigarra e a formiga”, “A lebre e a tartaruga”, “João e o pé de feijão” e “Os três porquinhos”.


O que são lendas folclóricas?

A lenda do tipo folclórica é influenciada pela miscigenação do povo e é fruto da imaginação popular. Não significa, necessariamente, que é uma mentira, mas também não é uma verdade absoluta.


Lendas famosas: “Lobisomem”, “Boitatá”, “Cuca” e “Saci Pererê”.



quinta-feira, 12 de agosto de 2021

NÚMEROS NATURAIS

 Determinar múltiplos e divisores de um número natural

 

Múltiplos


Para determinar os múltiplos de um número, basta multiplicá-lo por 0, 1, 2, 3, 4, …


Múltiplos de 4:


4 × 0 = 0

4 × 1 = 4

4 × 2 = 8

4 × 3 = 12

4 × 4 = 16

4 × 5 = 20

4 × 6 = 24

4 × 7 = 28

Múltiplos de 4 = {0, 4, 8, 16, 20, 24, 28, …}


 


Notas importantes:


O conjunto dos múltiplos de um número natural é infinito.

O número 0 é múltiplo de qualquer número.

 


Divisores


Para determinar os divisores de um número podemos começar a dividi-lo por 1 até ele próprio e verificar em quais das divisões o resto foi 0.


 


Divisores de 10:


10 : 1 = 10 (resto 0)

10 : 2 = 5 (resto 0)

10 : 3 = 3 (resto 1)

10 : 4 = 2 (resto 2)

10 : 5 = 2 (resto 0)

10 : 6 = 1 (resto 4)

10 : 7 = 1 (resto 3)

10 : 8 = 1 (resto 2)

10 : 9 = 1 (resto 1)

10 : 10 = 1 (resto 0)

Divisores de 10 = {1, 2, 5, 10}


Também podemos encontrar alguns divisores de um número aplicando os critérios de divisibilidade, pois se um número é divisível por outro, significa que o segundo é divisor do primeiro.



10 é par, então é divisível por 2, então o número 2 é divisor de 10.


Notas importantes:


O conjunto dos divisores de um número natural é finito.

O número 1 é divisor de qualquer número.


Propriedades dos divisores

 

Num produto de números naturais, um divisor de um dos fatores também é divisor do produto.


15 × 4 = 60


3 é divisor de 15, então também é divisor de 60

2 é divisor de 4, então também é divisor de 44

 


Se um dado número natural divide outros dois, divide também as respetivas soma e diferença.


14 + 10 = 24   |   14 – 10 = 4


2 é divisor de 14 e de 10, então também é divisor de 24 e de 4

 

Numa divisão inteira, se um número divide o divisor e o resto, então também divide o dividendo.


14 : 10 = 1 (resto 4)


2 é divisor de 10 e de 4, então também é divisor de 14

 

Numa divisão inteira, se um número divide o dividendo e o divisor, então também divide o resto.


14 : 10 = 1 (resto 4)


2 é divisor de 14 e de 10, então também é divisor de 4

 

MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM E MÁXIMO DIVISOR COMUM 

 

Mínimo múltiplo comum (m.m.c.)

O mínimo múltiplo comum de dois números é, como o nome indica, o menor número que é múltiplo desses dois números (sem contar com o número 0).


Mínimo múltiplo comum de 4 e 10:


Múltiplos de 10 = {0, 10, 20, …}

Múltiplos de 4 = {0, 4, 8, 12, 16, 20, …}

 

M.m.c. (4, 10) = 20


Também é possível determinar o mínimo múltiplo comum de 3, 4 ou mais números da mesma forma.


quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Formação de Portugal

 A formação de Portugal está intimamente ligada às invasões árabes do séc. VIII. Os muçulmanos, liderados por Tarique, atravessaram o estreito de Gibraltar e ocuparam a maior parte da península Ibérica em nome de Alá e Maomé.


Os visigodos, que haviam instalado o reino visigodo durante as invasões bárbaras do séc. V, se refugiaram nas montanhas Astúrias e lá formaram quatro reinos cristãos, Leão, Castela, Navarra e Aragão, e iniciaram o movimento de expulsão árabe.


A disputa da península Ibérica por árabes e cristãos deu origem à Guerra de Reconquista e tomou feições religiosas, assumindo o caráter de Guerra Santa. As cruzadas cristãs contra os árabes islâmicos receberam apoio de vários nobres europeus.


Não podemos nos esquecer de que, na Idade Média, todo nobre era recompensado com um feudo pelos auxílios prestados.


Entre os nobres franceses, destacou-se Henrique, de Borgonha, que recebeu do rei Afonso VI, de Leão, a mão de uma princesa e um feudo: o Condado Portucalense.


Com a sua morte, o Condado passou para seu filho Afonso Henriques, que, em 1139, proclamou a independência em relação a Castela e Leão, centralizando o poder político em suas mãos. Isso significou que, no séc. XII, enquanto a Europa se subdividia em vários feudos, Portugal tornava-se uma monarquia nacional em torno de Afonso Henriques.



HISTÓRIA

Formação de Portugal

A formação de Portugal está intimamente ligada às invasões árabes do séc. VIII. Os muçulmanos, liderados por Tarique, atravessaram o estreito de Gibraltar e ocuparam a maior parte da península Ibérica em nome de Alá e Maomé.


Os visigodos, que haviam instalado o reino visigodo durante as invasões bárbaras do séc. V, se refugiaram nas montanhas Astúrias e lá formaram quatro reinos cristãos, Leão, Castela, Navarra e Aragão, e iniciaram o movimento de expulsão árabe.


A disputa da península Ibérica por árabes e cristãos deu origem à Guerra de Reconquista e tomou feições religiosas, assumindo o caráter de Guerra Santa. As cruzadas cristãs contra os árabes islâmicos receberam apoio de vários nobres europeus.


Não podemos nos esquecer de que, na Idade Média, todo nobre era recompensado com um feudo pelos auxílios prestados.


Entre os nobres franceses, destacou-se Henrique, de Borgonha, que recebeu do rei Afonso VI, de Leão, a mão de uma princesa e um feudo: o Condado Portucalense.


Mapa que explica a formação de Portugal

Com a sua morte, o Condado passou para seu filho Afonso Henriques, que, em 1139, proclamou a independência em relação a Castela e Leão, centralizando o poder político em suas mãos. Isso significou que, no séc. XII, enquanto a Europa se subdividia em vários feudos, Portugal tornava-se uma monarquia nacional em torno de Afonso Henriques.


Para unificar a nobreza portuguesa em torno de um objetivo comum, Afonso Henriques empreendeu uma guerra contra os invasores árabes ao sul de Portugal, em Algarves.


Enquanto isso, a Espanha, sob o comando geral de Castela, obtinha vitórias sobre os árabes. Em 1492, no mesmo ano em que Colombo chegou à América, o último reduto árabe, Granada, foi reconquistado.


A dinastia de Borgonha e a monarquia precoce de Portugal

A independência portuguesa, proclamada por D. Afonso Henriques em 1139 e reconhecida pela Espanha em 1143, deu origem à primeira dinastia portuguesa, a de Borgonha, que recebeu apoio da nobreza interessada em um poder centralizado para combater os árabes que controlavam a região de Algarves, de onde foram expulsos em 1249.


A monarquia nacional portuguesa foi consolidada no reinado de D. Dinis, que oficializou a língua portuguesa, fundou a Universidade de Lisboa (1290) e orientou a economia para atividades mercantis.


A atividade mercantil portuguesa foi também estimulada por conflitos externos que ocorriam por toda a Europa devido à superexploração dos servos, às constantes rivalidades entre os senhores feudais e à fome, que provocavam revoltas camponesas pelo interior europeu. A Guerra dos Cem Anos, no século XIV, dificultou ainda mais o comércio pelas estradas do interior.


Como alternativa, os mercadores italianos e flamengos passaram a utilizar o trajeto marítimo via Atlântico, ligando as cidades italianas às cidades do mar do Norte, e utilizavam como parada obrigatória os portos portugueses, o que fortalecia a burguesia mercantil, que, ligada à navegação, acabou por se tornar um dos mais importantes pontos de apoio do rei.


terça-feira, 20 de julho de 2021

A FORMAÇÃO DO REINO DE PORTUGAL

 D. AFONSO HENRIQUES E A LUTA PELA INDEPENDÊNCIA

 

Condado Portucalense

Durante a Reconquista Cristã, os reis cristãos da Península Ibérica pediram auxílio a outros reinos cristãos da Europa para reconquistar os territórios aos Muçulmanos. Os cavaleiros que vieram ajudar na luta contra os Muçulmanos chamavam-se cruzados.


A pedido de D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, vieram de França os cruzados D. Raimundo e D. Henrique. Em troca pelos seus serviços os cruzados receberam:


D. Raimundo: a mão da filha legítima do rei, D. Urraca, e o Condado de Galiza;

D. Henrique: a mão da filha ilegítima do rei, D. Teresa, e o Condado de Portucale.

 

Estes condados pertenciam ao reino de Leão, por isso D. Henrique tinha que prestar obediência, lealdade e auxílio militar ao rei D. Afonso VI. Em 1112 morre e, como o seu filho D. Afonso Henriques apenas tinha 4 anos de idade, ficou D. Teresa a governar o Condado Portucalense.

 


A luta pela independência

Em 1125, aos 16 anos, D. Afonso Henriques armou-se a si próprio cavaleiro, como só faziam os reis. D. Afonso Henriques tinha como ambição concretizar o desejo do seu pai D. Henrique: tornar o Condado Portucalense independente do reino de Leão e Castela.


Nesta altura, D. Teresa mantinha uma relação amorosa com um fidalgo galego, o conde Fernão Peres de Trava. Esta relação prejudicava a ambição de tornar o Condado Portucalense independente. Por isso, apoiado por alguns nobres portucalenses, D. Afonso Henriques revoltou-se contra a sua mãe.


Em 1128, D. Teresa é derrotada na batalha de S. Mamede por D. Afonso Henriques, que passa a governar o Condado Portucalense.


D. Afonso Henriques passa a ter duas lutas:


luta contra D. Afonso VI, para conseguir a independência do Condado Portucalense;

luta contra os Muçulmanos, para aumentar o território para sul.

 

O reino de Portugal

Para a formação de Portugal foram bastante importantes as seguintes batalhas:


1136:  batalha de Cerneja onde D. Afonso Henriques vence os galegos.

1139: batalha de Ourique onde D. Afonso Henriques derrota os exércitos de cinco reis mouros.

1140: batalha em Arcos de Valdevez, D. Afonso Henriques vence novamente os exércitos de D. Afonso VII.


Com estas vitórias de D. Afonso Henriques, D. Afonso VII, seu primo agora rei de Leão e Castela, viu-se obrigado a fazer um acordo de paz – o Tratado de Zamora. Neste tratado, assinado em 1143, Afonso VII concede a independência ao Condado Portucalense que passa a chamar-se reino de Portugal, e reconhece D. Afonso Henriques como seu rei.


A conquista da linha do Tejo

Feita a paz com o rei de Leão e Castela, D. Afonso Henriques passou a preocupar-se exclusivamente em conquistar territórios a sul aos mouros de forma a alargar o território do reino de Portugal:


1145: conquista definitiva de Leiria;

1147: conquista de Santarém e Lisboa.

 

Na reconquista das terras aos mouros participou quase toda a população portuguesa que podia pegar em armas:


senhores nobres e monges guerreiros: combatiam a cavalo, comandavam os guerreiros e recebiam terras como recompensa pelos seus serviços prestados ao rei;

homens do povo: combatiam a pé e eram a grande maioria dos combatentes.

Em algumas batalhas os portugueses foram ainda ajudados por cruzados bem treinados e com armas próprias para atacar as muralhas, vindos do Norte da Europa.

 

O reconhecimento do reino

Apesar de o rei Afonso VII ter reconhecido em 1143 D. Afonso Henriques como rei de Portugal, o mesmo não aconteceu com o Papa.


O Papa era o chefe supremo da Igreja Católica e tinha muitos poderes. Os reis cristãos lhe deviam total obediência e fidelidade. Para a independência de um reino ser respeitada pelos outros reinos cristãos teria de ser reconhecida por ele. Para obter este reconhecimento D. Afonso Henriques mandou construir sés e igrejas e deu privilégios e regalias aos mosteiros.


Só em 1179 é que houve o reconhecimento por parte do papa Alexandre III através de uma bula (documento escrito pelo papa).


O REINO DE PORTUGAL E DO ALGARVE

 

Alargamento do território e definição de fronteiras

Portugal foi uma monarquia desde 1143 até 1910, ou seja, durante este período Portugal foi sempre governado por um rei.


A monarquia portuguesa era hereditária. Isto significa que quem sucede um rei é o seu filho mais velho (o príncipe herdeiro).


Depois da morte de D. Afonso Henriques sucederam-lhe:


D. Sancho I;

D. Afonso II;

D. Sancho II;

D. Afonso III.....

 

Os primeiros 4 reis de Portugal, a seguir a D. Afonso Henriques, continuaram a conquistar territórios aos mouros até que em 1249 D. Afonso III conquista definitivamente o Algarve.


Entretanto, os limites do território não estavam totalmente definidos pois havia zonas a norte e a este que ainda estavam em disputa com o reino de Leão e Castela.


Só em 1297, com o Tratado de Alcanises, entre D. Dinis, rei de Portugal, e D. Fernando, rei de Leão e Castela, ficaram definidas as fronteiras do território português que assim se mantiveram aproximadamente até os dias de hoje. Apenas em 1801 Espanha ocupou Olivença que já não faz parte de Portugal.

 

Características naturais de Portugal

O relevo de Portugal no séc. XIII apresentava características idênticas às de hoje. De realçar os contrastes que ainda hoje existem:


Norte/Sul: terras altas, planaltos e serras no norte enquanto que no sul predominam terras de baixa altitude como as planícies;

Litoral/Interior: no litoral temos pequenas planícies costeiras enquando que no inetrior encontramos planaltos e serras.


Os rios correm para o Atlântico seguindo a inclinação do relevo e existem em maior número no Norte.

Sobre o clima destacam-se três zonas climáticas:

Norte Litoral: chuvas abundantes e temperaturas amenas tanto no Verão como no Inverno;

Norte Interior: poucas chuvas, muito frio no Inverno e quente no Verão:

Sul: poucas chuvas, invernos suaves e temperaturas muito elevadas no verão, sobretudo no interior.

 

No entanto, nem todas as características naturais permanecem exactamente iguais aos dias de hoje. Ao longo dos tempos a paisagem do território português foi-se alterando devido à influência humana e da própria Natureza. Um exemplo disso mesmo é o facto de os rios serem antigamente  mais navegáveis mas com a acumulação de areias trazidas pelos próprios rios o litoral ficou mais alinhado tornando os rios menos navegáveis ao longo dos tempos.


No séc. XIII abundava a vegetação natural, ou seja, que ainda não tinha sido modificada pelo homem. No Norte abundavam bosques e florestas muito densas com árvores de folha caduca e no Sul as florestas eram menos densas e predominavam as folhas de folha persistente.




Atribuição de terras

Ao serem reconquistadas terras os reis tinham a necessidade de as povoar, defender e explorar para não voltarem a ser ocupadas pelos mouros.


Os reis reservavam uma parte dessas terras para si e a grande parte era dada aos nobres e às ordens religiosas militares como recompensa pela sua ajuda prestada na guerra, bem como às ordens religiosas não militares para que fossem povoadas mais rapidamente.


Sendo assim, as terras pertenciam ao rei, à Nobreza e ao Clero. O povo trabalhava nessas terras e em troca recebiam proteção.



Aproveitamento dos recursos naturais

O aproveitamento dos recursos naturais das terras era realizado através da:


terrenos bravios: pastorícia, criação de gado, caça e recolha de produtos (como a lenha, a madeira, a cortiça, frutos silvestres, mel e cera).

terrenos aráveis: agricultura onde se produzia cereais, vinho, azeite, legumes, frutos e linho.

mar e rios: pesca e salicultura.

 


Produção artesanal:


O vestuário, calçado, instrumentos e todos os objectos necessários para o dia-a-dia dos pastores, agricultores e pescadores eram feitos por eles mesmos à mão e através da utilização de produtos retirados directamente da Natureza ou pelos materiais fornecidos pela agricultura e pela pastorícia.

 

quinta-feira, 15 de julho de 2021

INFLUÊNCIA DOS FATORES ABIÓTICOS NAS ADAPTAÇÕES MORFOLÓGICAS

Influência da humidade nos animais


Relativamente à necessidade de água, os animais podem classificar-se em:


hidrófilos ou aquáticos: vivem permanentemente dentro de água;

higrófilos: vivem em meios muito húmidos;

mesófilos: necessitam de água de forma moderada;

xerófilos: vivem em locais secos.

 

Os animais podem obter água  através de reservas de gordura no corpo ou através dos alimentos.


As épocas de seca podem também motivar migrações.


Influência da luz nos seres vivos

A luz interfere no comportamento dos animais:


período de atividade: há animais diurnos e animais nocturnos;

mimetismo: alguns animais têm a capacidade de mudar a cor do revestimento consoante se o período diurno é curto ou longo;

fototactismo: existem animais que se afastam da luz e há outros que são atraídos por ela.


Animais em extinção

 

A caça excessiva, a destruição de habitats naturais e a poluição dos solos, ar é água têm colocado algumas espécies em perigo de extinção.


Exemplo: Em Portugal há várias espécies ameaçadas tais como o lince-ibérico, o lobo-ibérico, a lontra e o camaleão.


Para resolver este problema devem-se tomar algumas medidas tais como:


controlar a caça;

criar parques e reservas;

cumprir leis de protecção dos animais;

reduzir a poluição


terça-feira, 6 de julho de 2021

PORTUGAL: DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

 A MORTE DE D. SEBASTIÃO E A SUCESSÃO AO TRONO


Perda da independência

Quando D. João III morreu, sucedeu-lhe o seu neto D. Sebastião. Como tinha apenas 3 anos, D. Catarina assume a regência do reino, seguindo-lhe o cardeal D. Henrique.


Aos 14 anos, D. Sebastião assume ele próprio o governo do reino e decide conquistar o norte de África. No entanto, não foi bem sucedido e morreu na batalha de Alcácer Quibir sem deixar descendentes. D. Henrique passa a ser o rei de Portugal mas o problema de sucessão não estava resolvido pois também ele não tinha filhos.



Surgiram então vários pretendentes ao trono:


D. Filipe II, rei de Espanha, apoiado por:

grande parte do clero e da nobreza: porque temiam perder privilégios e aspiravam novos cargos e terras

alta burguesia: porque pretendia novos mercados

D. António, prior do Crato, apoiado por:

povo e parte da nobreza: não queriam ser governados por um rei estrangeiro e temiam que Portugal perdesse a independência

D. Catarina, duquesa de Bragança, apoiada por:

muitos nobres e elementos do clero, mas desistiu e apoiou a candidatura filipina

 


 


 


O DOMÍNIO FILIPINO E OS LEVANTAMENTOS POPULARES

 


 


União Ibérica (1580)

Cortes em Almeirim: D. Filipe II é aclamado rei de Portugal


 


Batalha de Alcântara: D. António, apoiado pelo povo, enfrenta o exército de D. Filipe II mas é derrotado e foge, primeiro para os Açores e depois para Inglaterra


 


Cortes de Tomar: D. Filipe II, rei de Espanha, prestou juramento como rei de Portugal, foi intitulado como D. Filipe I, rei de Portugal, e fez várias promessas entre as quais:


manter a moeda, língua e costumes portugueses

cargos de governo de Portugal apenas para portugueses

 


D. Filipe I cumpriu a maioria das promessas que fez mas os seus sucessores, D. Filipe II e D.Filipe III, não respeitaram as promessas feitas aos portugueses. A situação piorou quando Espanha entrou em guerras contra a Holanda, França e Inglaterra, e surgiram revoltas dentro do próprio país. Tudo isto teve consequências para Portugal:


aumento dos impostos

soldados portugueses no exército espanhol

espanhóis nomeados para cargos em Portugal

ataque dos inimigos de Espanha às colónias portuguesas


Surgiu a revolta popular rapidamente reprimida violentamente pelo exército espanhol.


A REVOLTA DE 1º DE DEZEMBRO E A GUERRA DA RESTAURAÇÃO

 

A União Ibérica, que durou 60 anos, acabou por trazer vários prejuízos a Portugal. À revolta popular juntou-se o descontentamento da nobreza em muito prejudicada neste período.


Guerra da Restauração

D. João IV procurou organizar o exército, fabricou armas e fortalezas junto às fronteiras com Espanha. Durante 28 anos Portugal esteve em guerra com Espanha, que só terminou com o Tratado de Madrid, assinado em 1668.


quinta-feira, 10 de junho de 2021

OS ROMANOS NA PENÍNSULA IBÉRICA

A CONQUISTA ROMANA E A RESISTÊNCIA DOS POVOS IBÉRICOS


A conquista

Os romanos eram um povo proveniente da Península Itálica que conquistaram vários territórios à volta do mar Mediterrâneo graças ao seu poderoso e organizado exército.


Atraídos pelas riquezas das Península Ibérica, conquistaram-na no séc. III a.C. Desta forma conseguiram o domínio do comércio do Mediterrâneo.


A resistência

As populações do litoral sul não ofereceram grande resistência. O mesmo não aconteceu com os povos do Centro e Norte que lutaram contra os romanos durante quase  200 anos. Um dos povos que se distinguiu na luta contra os romanos foram os Lusitanos, chefiados por Viriato. Estes montavam armadilhas e emboscadas aproveitando as montanhas e desfiladeiros.


O império romano

Entretanto não foi só conquistada a Península Ibérica, mas sim um conjunto de territórios à volta do Mediterrâneo que fez com que os romanos construíssem um grande Império. A sua capital era a cidade de Roma e possuíam territórios na Europa, Ásia e África. O chefe supremo do Império era o imperador.


A PENÍNSULA IBÉRICA ROMANIZADA

 

Herança romana

Os romanos permaneceram quase 700 anos na Península Ibérica e durante este tempo os costumes das pessoas alterou-se e  foram construídos edifícios e estruturas que influenciaram bastante o modo de vida da população. A todas as alterações provocadas pela presença dos romanos na Península Ibérica chama-se romanização.


As transformações mais significativas foram:


construção de estradas, aquedutos, pontes, teatros, balneários públicos, templos, monumentos;

casas cobertas com telha, com jardins exteriores e com mosaicos a decorar o pavimento;

intensificação da produção agrícola (vinho, azeite e trigo) e da exploração agrícola;

criação de indústrias: salga do peixe, olaria, tecelagem;

desenvolvimento do comércio;

maior uso da moeda;

a língua falada passa a ser o latim.

 

Era cristã

Este período também ficou marcado pelo surgimento de uma nova religião: o Cristianismo. Esta nova religião expandiu-se por todo o Império e a contagem do tempo passou-se a fazer pela era cristã, ou seja, a partir do do nascimento de Jesus Cristo (quem começou a pregar esta religião e que afirmava ser filho de Deus).



segunda-feira, 31 de maio de 2021

Função Sintática

 O que é função sintática?

Função sintática é o papel que cada um dos termos da oração desempenha em relação aos outros. Em sintaxe, os termos da oração podem ser:


Essenciais: sujeito e predicado.


Integrantes: complemento verbal, complemento nominal e agente da passiva.


Acessórios: adjunto adverbial, adjunto adnominal, aposto e vocativo.


Exemplo 1: Pessoal, no Brasil, nosso amado país, alunos e professores protestam contra a falta de condições educacionais.


Sujeito: alunos e professores

Predicado: protestam contra a falta de condições educacionais

Complemento verbal (objeto indireto): contra a falta

Complemento nominal: de condições

Adjunto adverbial: no Brasil

Adjunto adnominal: educacionais

Aposto: nosso amado país

Vocativo: Pessoal

Exemplo 2: Nosso amado país, o Brasil, protesta contra a falta de pessoal docente.


Sujeito: Nosso amado país.

Predicado: protesta contra a falta de pessoal docente.

Aposto: o Brasil.

Complemento verbal (objeto indireto): contra a falta.

Complemento nominal: de pessoal.

Adjunto adnominal: docente.

Repare que no exemplo 1 “nosso amado país” desempenha a função de aposto, porque amplia o termo “Brasil”, mas no exemplo 2, “nosso amado país” desempenha a função de sujeito, porque é o termo sobre o qual se fala.


Sujeito

O sujeito é aquele ou aquilo de que(m) se fala: O médico recomendou descanso.


Predicado

O predicado é informação referente ao sujeito: O grupo decidiu participar na São Silvestre.


Complemento verbal

O complemento verbal completa o sentido dos verbos: Ofereceram presentes às crianças.


Complemento nominal

O complemento nominal completa o sentido dos nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) constantes na oração: Tenho medo da sua reação.


Agente da passiva

O agente da passiva indica quem sofre a ação indicada pelo verbo: Foi subornado pelo candidato.


Adjunto adverbial

O adjunto adverbial modifica o verbo indicando circunstâncias de causa, intensidade, lugar, modo, por exemplo: Os atletas se esforçaram muito.



quarta-feira, 26 de maio de 2021

A formação do reino de portugal

 Condado Portucalense

Durante a Reconquista Cristã, os reis cristãos da Península Ibérica pediram auxílio a outros reinos cristãos da Europa para reconquistar os territórios aos Muçulmanos. Os cavaleiros que vieram ajudar na luta contra os Muçulmanos chamavam-se cruzados.


A pedido de D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, vieram de França os cruzados D. Raimundo e D. Henrique. Em troca pelos seus serviços os cruzados receberam:


D. Raimundo: a mão da filha legítima do rei, D. Urraca, e o Condado de Galiza;

D. Henrique: a mão da filha ilegítima do rei, D. Teresa, e o Condado de Portucale.

 

Estes condados pertenciam ao reino de Leão, por isso D. Henrique tinha que prestar obediência, lealdade e auxílio militar ao rei D. Afonso VI. Em 1112 morre e, como o seu filho D. Afonso Henriques apenas tinha 4 anos de idade, ficou D. Teresa a governar o Condado Portucalense.


 


A luta pela independência

Em 1125, aos 16 anos, D. Afonso Henriques armou-se a si próprio cavaleiro, como só faziam os reis. D. Afonso Henriques tinha como ambição concretizar o desejo do seu pai D. Henrique: tornar o Condado Portucalense independente do reino de Leão e Castela.


Nesta altura, D. Teresa mantinha uma relação amorosa com um fidalgo galego, o conde Fernão Peres de Trava. Esta relação prejudicava a ambição de tornar o Condado Portucalense independente. Por isso, apoiado por alguns nobres portucalenses, D. Afonso Henriques revoltou-se contra a sua mãe.


Em 1128, D. Teresa é derrotada na batalha de S. Mamede por D. Afonso Henriques, que passa a governar o Condado Portucalense.


D. Afonso Henriques passa a ter duas lutas:


luta contra D. Afonso VI, para conseguir a independência do Condado Portucalense;

luta contra os Muçulmanos, para aumentar o território para sul.

 

O reino de Portugal

Para a formação de Portugal foram bastante importantes as seguintes batalhas:


1136:  batalha de Cerneja onde D. Afonso Henriques vence os galegos.

1139: batalha de Ourique onde D. Afonso Henriques derrota os exércitos de cinco reis mouros.

1140: batalha em Arcos de Valdevez, D. Afonso Henriques vence novamente os exércitos de D. Afonso VII.



Com estas vitórias de D. Afonso Henriques, D. Afonso VII, seu primo agora rei de Leão e Castela, viu-se obrigado a fazer um acordo de paz – o Tratado de Zamora. Neste tratado, assinado em 1143, Afonso VII concede a independência ao Condado Portucalense que passa a chamar-se reino de Portugal, e reconhece D. Afonso Henriques como seu rei.


 


 


A conquista da linha do Tejo

Feita a paz com o rei de Leão e Castela, D. Afonso Henriques passou a preocupar-se exclusivamente em conquistar territórios a sul aos mouros de forma a alargar o território do reino de Portugal:


1145: conquista definitiva de Leiria;

1147: conquista de Santarém e Lisboa.

 

Na reconquista das terras aos mouros participou quase toda a população portuguesa que podia pegar em armas:


senhores nobres e monges guerreiros: combatiam a cavalo, comandavam os guerreiros e recebiam terras como recompensa pelos seus serviços prestados ao rei;

homens do povo: combatiam a pé e eram a grande maioria dos combatentes.

Em algumas batalhas os portugueses foram ainda ajudados por cruzados bem treinados e com armas próprias para atacar as muralhas, vindos do Norte da Europa.



quarta-feira, 19 de maio de 2021

Adjetivos em Inglês

 Lista de adjetivos em inglês

Confira abaixo alguns dos adjetivos mais usados em inglês.


adorável: adorable, lovely alegre: joyful

amigável: friendly alto: tall

baixo: short bonito: handsome

bondoso: kind bonita: beautiful, pretty

cansado: tired carinhoso: caring

chato: boring ciumento: jealous

decidido: determined destemido: fearless

distraído: absent-minded doente: sick

egoísta: selfish engraçado: funny

esperto: smart, brainy estudioso: studious

feliz: happy feio: ugly

fiel: faithful furioso: angry

generoso: generous gordo: fat

gostoso: delicious (alimento) grande: big

habilidoso: handy, skillful honesto: honest

horrível: horrible ingênuo: naive

inseguro: insecure invejoso: envious

irritante: irritating justo: fair

leal: loyal liberal: open-minded

lindo: gorgeous magro: thin

maldoso: mean, devilish mal-humorado: crabby, cranky

modesto: modest neurótico: neurotic

organizado: organized orgulhoso: big-headed (pejorativo)

otimista: optimistic ousado: daring

paciente: patient pesado: heavy

pequeno: small pobre: poor

relaxado: sloppy (pejorativo) reservado: reserved, quiet (pessoa)

romântico: romantic rico: rich

sábio: wise saudável: healthy

simpático: nice sortudo: lucky

talentoso: talented teimoso: stubborn

tímido: shy triste: sad

útil: useful violento: aggressive

Posição do adjetivo (position of the adjective)

Diferentemente do que acontece no português, na língua inglesa os adjetivos geralmente aparecem antes do substantivo principal.


Exemplos:


Kamilla and Daniel are excellent students. (Kamilla e Daniel são excelentes alunos.)

Rafael got a new phone as a birthday gift. (Rafael ganhou um telefone novo de presente de aniversário.)

Rafaela took nice pictures at the party. (Rafaela tirou fotos legais na festa.)

No entanto, em frases com verbos de ligação há exceções.


Karolline seems happy. (Karolline parece feliz.)

João looks tired. (João parece cansado.)

Note que no primeiro exemplo, Karolline é o substantivo principal. O verbo da frase, seems, é de ligação. Assim, o adjetivo em inglês happy está posicionado após o substantivo.


O mesmo ocorre no segundo exemplo: João é o substantivo da frase. O verbo looks é uma flexão do verbo to look, que é de ligação. Assim, o adjetivo tired (cansado) está posicionado após o substantivo.


Observe a tabela abaixo e conheça os principais verbos de ligação em inglês.


Verbo de ligação Tradução

to be ser; estar;

to become tornar-se; ficar; virar

to feel sentir(-se)

to get tornar-se; ficar

to look parecer

to sound soar; parecer

to seem parecer

to smell cheirar; sentir o cheiro

to taste provar; experimentar


quinta-feira, 13 de maio de 2021

Getúlio Vargas - resumo quinto ano

 Getúlio Vargas (1883-1954) foi presidente do Brasil. Permaneceu no poder por 19 anos, de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. A “Era Vargas” foi marcada, ao mesmo tempo, por um regime ditatorial e pela criação de diversos direitos trabalhistas, entre eles, o salário mínimo, a carteira de trabalho e as férias anuais remuneradas. Foi chamado de “o pai dos pobres”.


Getúlio Dornelles Vargas nasceu na cidade de São Borja, no Rio Grande do Sul, no dia 19 de abril de 1883. Ingressou no 6º. Batalhão de Infantaria de São Borja. Um ano depois foi promovido a sargento. Em 1900 entrou para a Escola Preparatória e de Tática, de Rio Pardo. Em seguida, ingressou no 25.º Batalhão de Infantaria de Porto Alegre.


Logo depois abandonou a vida militar e em 1903 ingressou na faculdade de Direito, em Porto Alegre, concluindo o curso em 1907, voltando em seguida para São Borja, onde passou a advogar.


Iniciação política

Em 1909, Getúlio Vargas ingressou na política como deputado estadual, mas renunciou o cargo por divergências com a política do governador Borges de Medeiros. Voltou à Assembleia Estadual entre 1917 a 1921. Dois anos depois, tornou-se deputado federal e líder da bancada gaúcha na Câmara.


Em 1926 foi nomeado ministro da Fazenda pelo presidente Washington Luís. No entanto, em 1927, deixou o cargo para se candidatar ao governo do Estado do Rio Grande do Sul, pelo Partido Republicano. Vencedor do pleito, Vargas tomou posse em 1928 e formou um governo de coalizão com todas as forças políticas.


A Eleição de 1930 para Presidente do Brasil

Em meio a uma situação de lutas, contestações e queixas, começou em 1929 a campanha eleitoral para a Presidência da República. A sucessão do presidente Washington Luís gerou a crise final da República Velha. Ao apoiar a candidatura de Júlio Prestes em vez de apoiar o mineiro Antônio Carlos, quebrando o compromisso “café com leite”, provocou o rompimento das relações entre Minas e São Paulo.


Minas procurou apoio no Rio Grande do Sul e na Paraíba. Esses três estados formaram um grupo político de oposição, chamado “Aliança Liberal”. Getúlio Vargas foi o candidato da Aliança Liberal para a presidência, e o paraibano João Pessoa, para vice-presidente. Apesar da acirrada campanha, a Aliança Liberal foi derrotada nas eleições de 1930. O vitorioso foi Júlio Prestes, porém não tomou posse.


A Revolução de 30

O resultado da eleição presidencial de 1930 foi favorável a Júlio Prestes e Vital Soares, que não chegaram a tomar posse, pois vinte e dois dias antes de terminar o mandato presidencial de Washington Luís a revolução já estava nas ruas.


No dia 3 de maio, na abertura do Congresso, surgiram sérias divergências entre parlamentares da oposição e a maioria governista. Para agravar a crise, no dia 26 de julho, numa confeitaria do Recife, João Pessoa foi assassinado.


segunda-feira, 10 de maio de 2021

Fábula e lenda

 Fábula

As fábulas são composições literárias curtas, escritas em prosa ou versos, em que os personagens são animais que apresentam características antropomórficas, ou seja, são lhes atribuídas características humanas. Neste género literário é, portanto, frequente o recurso à personificação.

 Lenda

A lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos que combinam factos reais e históricos com factos irreais que são meramente produto da imaginação humana.





quinta-feira, 8 de abril de 2021

Fatores Biótico tudo sobre

Os fatores bióticos correspondem às comunidades vivas de um ecossistema, que pode ser tanto uma floresta quanto um pequeno aquário. São exemplos: plantas, animais, fungos e bactérias.


Fatores bióticos: seres produtores (plantas e algas), seres consumidores (herbívoros e carnívoros) e seres decompositores (fungos e bactérias).


Os fatores bióticos são o resultado da interação entre os seres vivos em uma determinada região. Juntos, eles formam a biota, ou seja, a comunidade biológica que influencia o ecossistema do qual fazem parte.


Por exemplo, em um manguezal todas as espécies animais e vegetais compõem a biota daquele ambiente, como os caranguejos, os guarás, as lontras, o mangue preto e o mangue vermelho são os fatores bióticos do ecossistema.


Relações ecológicas e as cadeias alimentares

A influência que os fatores bióticos exercem no ecossistema são baseados principalmente a partir das relações ecológicas e das cadeias alimentares.


As relações ecológicas são as interações que ocorrem entre os seres vivos, sendo classificadas da seguintes forma:


Nível de interdependência

Intraespecíficas (ou Homotípicas): relação entre seres da mesma espécie.

Interespecíficas (ou Heterotípicas): relação entre seres de espécies diferentes.

Benefícios ou prejuízos que apresentam

Harmônicas: quando o resultado da associação entre as espécies é positiva, podendo somente uma ou as duas espécies serem beneficiados sem o prejuízo de nenhum deles.

Desarmônicas: quando o resultado desta relação for negativo, ou seja, se houver prejuízos para uma ou ambas as espécies envolvidas.

Os diferentes tipos de relações ecológicas representam a contribuição dos seres vivos para o ecossistema em que vivem. O ecossistema aquático é um exemplo de como os fatores bióticos exercem sua influência para o equilíbrio do meio.


O manguezal também reflete a importância das relações ecológicas, onde a biota forma um ciclo. Este é um ambiente considerado o berçário de muitas espécies marinhas, especialmente para muitos peixes e crustáceos que utilizam essa região para se reproduzir.


As cadeias alimentares são as relações entre os organismos autótrofos (que produzem o próprio alimento) e os heterótrofos (que precisam ingerir outros organismos para se alimentar).


São classificadas em diferentes níveis tróficos:


Produtores: são os seres autótrofos, ou seja, aqueles que fabricam o seu próprio alimento através da fotossíntese.

Consumidores: são os seres heterótrofos, ou seja, aqueles não produzem o seu próprio alimento e por isso necessitam buscar em outros seres a energia para sobreviver.

Decompositores: são aqueles que se alimentam da matéria orgânica em decomposição para obter nutrientes e energia, contribuindo assim com a reciclagem de matérias orgânicas.

Como exemplo de cadeia alimentar existente no ecossistema marinho temos o manguezal. Nele, podemos considerar:


Produtor: o mangue vermelho;

Consumidor primário: o caranguejo que se alimenta de suas folhas;

Consumidores secundários: a ave guará e o guaxinim que comem os caranguejos.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Pronome pessoal adjacência verbal

 PRONOME PESSOAL EM ADJACÊNCIA VERBAL:

PRONOMES ÁTONOS EM FRASES AFIRMATIVAS E NEGATIVAS

 


PRONOMES ÁTONOS

Numa frase, o complemento direto e o complemento indireto podem ser substituídos por outras palavras que se colocam junto ao verbo. Essas palavras são os pronomes átonos: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes.


O complemento direto pode ser substituído por: o, a, os, as, se.

O complemento indireto pode ser substituído por: me, te, lhe, nos, vos, lhes.

 


Colocação dos pronomes átonos em frases afirmativas

Nas frases afirmativas, os pronomes átonos colocam-se a seguir ao verbo, ligados por um hífen (-).


O João leu o livro.

O João leu-o.

A Maria ligou à mãe.

A Maria ligou-lhe.

 


No caso do complemento direto, se a forma verbal acabar em -r, -s ou -z, essa letra desaparece e acrescenta-se um l ao pronome.


Ele vai ler o livro.

Ele vai lê-lo.

Nós vimos a coruja.

Nós vimo-la.

Traz o carro para aqui.

Trá-lo para aqui.


Também no caso do complemento direto, se a forma verbal acabar em -m ou som nasal, acrescenta-se um n ao pronome.


Eles lavaram o chão.

Eles lavaram-no.

Põe o livro no chão.

Põe-no no chão.


Colocação dos pronomes átonos em frases negativas

Nas frases negativas, os pronomes átonos colocam-se antes do verbo.


O João nunca leu o livro.

O João nunca o leu.

A Maria não ligou à mãe.

A Maria não lhe ligou.


Deve-se realizar este procedimento sempre que na frase encontramos as palavras: não, nunca, jamais, nenhum, ninguém, nada, …

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